sábado, 2 de fevereiro de 2013

Resenha: A menina que brincava com fogo - Stieg Larsson

Lançamento: 2010
Autor: Stieg Larsson
Série: Trilogia Millennium
Editora: Companhia Das Letras.
Gênero: Literatura Estrangeira - Ficção Policial
Avaliação: 
Páginas: 608
Onde comprar: Submarino - Americanas - Saraiva


Sinopse:O segundo volume da trilogia Millennium tem como fio condutor a personalidade complexa e os segredos ocultos de Lisbeth Salander, a jovem e destemida hacker que agora é acusada de três assassinatos brutais.
"Não há inocentes. Apenas diferentes graus de responsabilidade", raciocina Lisbeth Salander, protagonista de A Menina que Brincava com Fogo, de Stieg Larsson. O autor - um jornalista sueco especializado em desmascarar organizações de extrema direita em seu país - morreu sem presenciar o sucesso de sua premiada saga policial, que já vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo. 

Nada é o que parece ser nas histórias de Larsson. A própria Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo, que sabe atacar com precisão quando se vê acuada. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi morto a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados: um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes - um Colt 45 Magnum - não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. 

A Menina que Brincava com Fogo: Coleção Millennium segue as regras clássicas dos melhores thrillers, aplicando-as a elementos contemporâneos, como as novas tecnologias e os ícones da cultura pop. O resultado é um romance ao mesmo tempo movimentado e sangrento, intrigante e impossível de ser deixado de lado. 


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Depois da Lisbeth salvar a vida do Mikael Blomkvist, ela resolve se afastar um pouco da vida do jornalista. Saiu de férias, conheceu lugares, passou por um furacão e resolveu voltar para seu país, Suécia. Mikael seguiu sua vida normalmente, agora famoso por ter provado suas acusações, antes tachadas de mentirosas. Ele agora é um jornalista renomado.

A vida segue, Blomkvist contrata um novo freelancer com uma matéria promissora: Tráfico de mulheres do Leste Europeu, envolvendo autoridades de alto escalão, e para o espanto geral: Até pessoas da Säpo, que é o serviço de inteligência da Suécia, estavam envolvidas na prostituição de menores traficadas. E a Millennium iria expor a verdade, a todo custo.

A vida também segue para a Lisbeth, ela compra uma casa, e só pra não perder o costume, invade o computador do Blomkvist ( eu já tinha comentado que ela é uma excelente Hacker? Não? Então, ela é.), ela se interessa pela matéria, pois como ela sempre diz: Ela odeia quem odeia mulheres. Mas um nome se destaca: Zalachenko. Um nome do seu passado.

Por causa de Zalachenko, sua família foi destruída. Por causa dele, ela foi internada num hospital psiquiátrico e passou 381 dias presa por correias numa cama. Ela tinha 12  anos - quase 13 -  na época. Tudo por que ele era um espião que pediu asilo na suécia em troca de informações úteis o pessoal da Säpo deixava ele fazer tudo que ele queria e ainda limpava todas as sujeiras que ele fazia. Não se importavam mesmo se isso significasse prender uma garotinha como se fosse louca. Tá, ela tinha ateado fogo no pai, mas só depois dele bater tanto na mãe que ela caiu desacordada. Derrame. A mãe nunca foi a mesma depois disso.  


De repente, surge a bomba nos jornais: Lisbeth Salander é procurada por duplo homicídio, talvez triplo. Freelancer e namorada são encontrado mortos a tiros. Tutor designado para tratar do caso Lisbeth também é encontrado morto com uma frase tatuada na barriga. Arma do crime encontrada na frente do apartamento do casal. Única digital: Era da Salander. Quem encontrou o homem e a mulher mortos? Ninguém mais, ninguém menos que Super-Blomkvist.

 Nesse ponto da história, nós só vemos o lado da história visto pelos policiais e pelo Mikael. Como a minha protagonista favorita é a Lisbeth - Sally para os íntimos - ela me fez falta. E também aquela sensação de preocupação: Onde será que ela está? Será que ela está bem? O que será que aconteceu? É.

Não lembro muito bem, mas acho que foram mais ou menos 10 capítulos onde nós não temos nenhum sinal de vida da procurada. Mas como nós acompanhamos a busca por ela e a investigação "por fora" do Mikael tentando provar a inocência dela, até que eu entendo que o autor fez bem em optar a mostrar a visão deles, para que talvez o leitor, com a investigação, tire suas próprias conclusões: Talvez foi ela mesmo. ( Não que eu tenha duvidado da inocência da Sally, longe disso.)

O livro já começa com ação, o que não acontece no livro anterior (Os homens que não amavam as mulheres) que a ação em si só ocorre um pouco pra lá da metade do livro. O que é bom. Alguns capítulos com dados e estatísticas demais - o que eu estou achando que é meio marca registrada do autor - tem também. Mas nada que você pense: Nossa, tantos números, tantos dados, vou parar de ler. Não.

O mistério não acaba no final deste livro, acaba num ponto onde o terceiro ( e infelizmente o último livro da trilogia) continue. A rainha do castelo de ar. Logo, logo tem resenha aqui no blog. Fiquem ligados. O livro é muito bom. A escrita do Stieg Larsson ( Tio Stieg, né?) é realmente viciante. E a capa? Realmente linda.

4 comentários:

  1. Oi.
    Tenho muita vontade de ler esse livro, porém nunca tive uma oportunidade. Parece ser uma história incrível mesmo! Pretendo ler ainda esse ano.
    Parabéns pela resenha.
    Beijos.

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    1. Eu peguei eles emprestados de uma amiga minha. A estória é muito boa e a narração, nem se fala, se você tiver oportunidade, agarre-a com as duas mãos kkk :D

      Obrigado pelo comentário, Alinne! Volte sempre õ/

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  2. Ahhh... eu tenho muita vontade de ler os livros dessa série e não li a sua resenha pois não queria ler nenhum spoiler ^^

    OBS: Obrigada pelo seu comentário lá no blog. amei o seu e estou seguindo como Mariana Guimarães. retribui seguindo o meu blog também?

    http://amostradelivros.blogspot.com.br/

    beijos

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    1. Obrigado, Mariana! Já estou seguindo também :)

      Repito o que eu respondi pra Alinne, se a oportunidade de conseguir os três livros bater na sua porta, agarre-a! Se você gosta do gênero, você não vai se arrepender. :)

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